A corrosão representa uma ameaça constante para infraestruturas, diante deste cenário, a proteção catódica emerge como uma estratégia fundamental para mitigar esses impactos, prolongando a vida útil de ativos e garantindo a segurança operacional e ambiental.
No entanto um sistema de proteção catódica só é eficaz se for consistentemente monitorado e mantido em perfeitas condições.
A questão para os engenheiros e técnicos de campo não é apenas “está protegido?”, mas sim “como posso garantir e provar que a proteção está a funcionar corretamente, dia após dia?”.
Não basta instalar um sistema é preciso equipar as suas equipas com as ferramentas certas para a inspeção, medição e manutenção contínua.

O Princípio de Proteção Catódica
A corrosão é, essencialmente, o processo natural de um metal se “desfazer” ao reagir com o seu ambiente, como o aço a enferrujar no solo húmido. Este processo acontece porque se forma uma “pilha” microscópica na superfície do metal.
O princípio da proteção catódica é forçar toda a estrutura que queremos proteger (seja um gasoduto ou um tanque) a tornar-se o cátodo. Ao fazer isto, transferimos o “desgaste” para outro lado. Existem duas formas de o conseguir:
- Com Ânodos de Sacrifício: Ligamos à nossa estrutura um metal mais “reativo” (como os ânodos de magnésio). Este metal atua, corroendo-se propositadamente, ou “sacrificando-se”, para manter a estrutura principal intacta.
- Com Corrente Impressa (ICCP): Usamos uma fonte de energia externa para “injetar” uma corrente contínua de baixa tensão a uma estrutura metálica, o que a impede de se corroer.
Contudo, este escudo protetor não é permanente. Fatores como a qualidade do solo, a humidade e o desgaste natural dos próprios ânodos podem diminuir a eficácia da proteção. Por isso, a filosofia de “instalar e esquecer” é um erro dispendioso. A monitorização regular não é uma opção, é a única forma de garantir que a proteção continua ativa e eficaz.
1. Proteção Catódica com Ânodos de Sacrifício
Este método utiliza a força eletromotriz proveniente da diferença de potencial entre ânodos galvânicos e a estrutura a ser protegida.
A base de qualquer sistema é o ânodo. É o componente que se sacrifica ativamente para proteger o seu ativo mais valioso.
Vantagens: Não requer suprimento de corrente alternada no local, possui custos de manutenção mínimos após a instalação, raramente causa problemas de interferência com outras instalações metálicas enterradas, não oferece risco de superproteção e apresenta custos de instalação baixos.
Desvantagens: A eficácia dos ânodos de sacrifício é limitada pela baixa corrente que fornecem e, crucialmente, por dimensionamento ou instalação incorreta, tornando-os ineficazes para estruturas com revestimento danificado ou de grande porte.
A PECTA orgulha-se de fornecer Ânodos de Magnésio de alta qualidade, ideais para a proteção de estruturas em solos com alta resistividade. A escolha do ânodo correto e a sua substituição atempada são passos fundamentais na manutenção do sistema.

2. Elétrodo de Referência Portátil RE-5C
Como pode ter a certeza de que o seu sistema de proteção catódica está a fornecer o nível de proteção adequado? A resposta está na medição precisa do potencial eletroquímico, e a ferramenta padrão da indústria para esta tarefa é o elétrodo de referência.
A PECTA fornecer o Elétrodo Portátil RE-5C da M.C. Miller, uma referência no mercado pela sua fiabilidade e robustez.
- Construção Superior: Com um tubo Lexan robusto e uma haste de cobre de alta pureza, foi construído para durar no ambiente exigente do trabalho de campo.
- Design Inteligente: A “janela” transparente permite ao técnico verificar visualmente o nível e a condição da solução de sulfato de cobre, garantindo que as leituras são sempre fiáveis.
- Ideal para o Terreno: A sua ponta cerâmica cónica foi especificamente projetada para um excelente contacto em solos macios, facilitando medições rápidas e precisas em gasodutos e outras estruturas enterradas.
Este não é apenas um instrumento é a garantia de que os seus dados de inspeção são precisos.


3. Kit DW Elétrodo RE-5C
Para o profissional que exige máxima organização e preparação, o Kit DW Elétrodo RE-5C é a solução definitiva. Contém tudo o que é necessário para realizar inspeções de forma autónoma e profissional:
- O próprio Elétrodo RE-5C.
- Uma caixa de transporte robusta e à prova de água.
- Consumíveis essenciais: água desionizada e cristais de sulfato de cobre.
- Componentes de substituição como O-Rings e uma ponta cerâmica extra.
Este kit garante que a sua equipa chega ao local de trabalho com tudo o que precisa, minimizando atrasos e maximizando a eficiência.

4. Cristais de Sulfato de Cobre
A precisão de um elétrodo de referência depende diretamente da pureza da sua solução. Leituras instáveis ou incorretas são frequentemente causadas por uma solução contaminada ou esgotada.
Os nossos Cristais de Sulfato de Cobre 340gr são de elevada pureza, formulados especificamente para a recarga de elétrodos como o RE-5C. Cada embalagem é uma opção económica, permitindo cerca de 12 recargas completas, garantindo que os seus equipamentos de medição operam sempre com o máximo desempenho.

5. Kit de Reparação RE-Medic
Não deixe que um pequeno percalço, como uma porca perdida ou um O-ring danificado, comprometa uma jornada de trabalho. O Kit de Reparação RE-Medic é o “kit de primeiros socorros” para os seus elétrodos. Compacto e completo, contém as peças de substituição mais comuns (porcas, O-rings, lixa), permitindo reparações rápidas no campo e prolongando significativamente a vida útil do seu investimento.

Conclusão
A proteção catódica é uma ciência de precisão que exige atenção constante. Na PECTA temos, desde o ânodo que protege ativamente a sua estrutura, ao elétrodo que mede essa proteção, e aos kits que mantêm as suas equipas operacionais, está a investir na segurança, longevidade e otimização dos seus ativos.
Proteja o seu investimento com as melhores ferramentas do mercado. Explore a nossa gama completa de produtos de proteção catódica e garanta que os seus ativos permanecem seguros, dia após dia.